sábado, 31 de dezembro de 2005

dove sei?

 

Te busco por todas as partes,
Em todos os cantos do mundo.
Voce está dentro do meu coração
E em cada batimento,
Em cada palavra,
Em cada respiro te sentindo dentro de mim.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2005

Despir

 

Um dia eu fui embora
Deixei o peso, os restos
Levei comigo somente eu mesma
Era leve, a vida ficou pra trás.
Um dia eu fui embora
ou ainda irei?

terça-feira, 20 de dezembro de 2005

Despir


Um dia eu fui embora
Deixei o peso, os restos
Levei comigo somente eu mesma
Era leve, a vida ficou pra trás.
Um dia eu fui embora
ou ainda irei?

terça-feira, 13 de dezembro de 2005

Sumir

 

Pensamentos que gostaria de ter, mas já não posso!

quarta-feira, 30 de novembro de 2005

O porque

Começou assim...
escrever era só uma forma de voltar a respirar.
Depois foram mensagens em garrafas lançadas ao mar..
Cartas e mails sem respostas...
Agora são palavras públicas, explícitas...

sábado, 19 de novembro de 2005

Buscar

 

Viajo para me encontrar
numa esquina, numa praça
mas não me acho aqui.

Estarei eu num outro mar,
num outro lugar, num outro país
num outro coração?

Nós dois

é uma vida perdida entre os amores,
num espaço mesclado de união e separação
qualquer coisa que se perde,
entre nós dois e os ardores...

sexta-feira, 18 de novembro de 2005

Distância

 

A vida é assim,
dias de sol
noite de lua
chuva, vento
frio e calor,
qualquer coisa é pouco
quando se esta a longe.

quinta-feira, 17 de novembro de 2005

"Pra sempre, sempre acaba"


Mas qual de nós não carrega no peito um segredo escondido.
Mas quem nunca acordou de noite querendo de volta o perdido!

Queria que chovesse muito...
tanto quanto bastasse para inundar
esse velho sentimento.

Quis te dar um beijo que ficasse,
uma marca de amor que não saísse da sua pele...
te marcar, te suar... virar você.

Canto essa bela noite,

em que você se foi de madrugada,
e toda a cidade adormecia...
entre sonhos e delírios...
marcando todo o tempo que ja não temos mais.


Do sonho de eterno ficou esse gosto acre na boca
ou na mente, sei lá, talvez esteja no ar.

Me assusto com a vida renovada
dentro de mim e procuro retê-la.
Minha alma descalça meu corpo,
que se despe dos sonhos ...

terça-feira, 15 de novembro de 2005

Mi manchi

 

Partiste sem dizer adeus
Sei que sofres tanto quanto eu
Mas é o destino ou
somos nós responsáveis
por essa dor?

Ainda não acredito

 

O vento frio não me trouxe seus beijos.
A noite escura destroçou meu coração.
De mim mesma só tenho os cacos,
guardados numa caixa de madeira.
Do meu amor guardo o gosto,
o desgosto de nunca mais.

segunda-feira, 7 de novembro de 2005

Secret world

 

Quando a distância se larga
Quando o frio é dentro do coração
É hora de ouvir a intuição

quarta-feira, 2 de novembro de 2005

Os Mortos

Só sabes me arrancar lágrimas,
outra apunhalada!
Como ainda consigo me surpreender?
Me entristece o dia a tua lembrança.
Hoje tenho todas as certezas.
Te enterrei no dia dos Mortos.
Vou chorar sua morte em mim.
Mas sobrevivo à você,
sou feita de pedra dura!
Sempre sobrevivo às minhas emoções.

Rio

Quero partir... o problema são sempre as malas.
Sem alças, sem rodas, sem fim, sem destino.
E é tarde... levo só minhas asas!!!!

terça-feira, 1 de novembro de 2005

vou , não vou

Se fizer bom tempo amanhã eu vou, eu vou...

quarta-feira, 19 de outubro de 2005

Sonho com a distância

 

A espera sempre demora,
é longa e interminável.
Mas a chegada vem plena de emoção,
de histórias, de lágrimas, sorrisos.
Voltar é a próxima estação.

terça-feira, 18 de outubro de 2005

Oggi

 

Aguardo uma surpresa,
uma visão, uma voz
um encontro com o destino!

segunda-feira, 17 de outubro de 2005

Para Domingo

 

Encomendei um sonho,
um dia de sol e vento
tanto vento que leve até seus lábios
todos os meus beijos.

sábado, 15 de outubro de 2005

De volta pra realidade

 

Vejo dias pra frente
Vejo ou imagino um futuro
mas meu desejo se lança
do passado para um presente urgente.
Mergulho meus olhos na única cor
vermelha que encontro na minha taça.
Busco, ou desisto que é melhor,
da vida que continua igual,
mesmo eu indo pra longe.
Não quero a rotina antiga,
não quero a mesma dor,
não quero a mesma indiferença.
Benvinda a morte secreta de uma vida que não quero mais.

sábado, 8 de outubro de 2005

A morte e o funeral

 

Ontem de noite, antes de dormir
meu coração foi destruído,
por palavras de medo e razão:
Com mãos fortes!
O céu chorou minha dor e perda.
Para continuar a vida hoje de manhã,
carrego os cacos que sobraram do meu amor.
Um amor que não sobreviveu  a vinte dias de mar aberto.
A lua solidária, em luto, não se deixa ver!

terça-feira, 4 de outubro de 2005

Mezzo

 

Nostra storia che non é ancora nata
gia era finita nel cuore della notte di mia partenza
Pero mio cuore piange …

quinta-feira, 29 de setembro de 2005

Posta restante

 

Receber cartas podem mudar a vida,
no mínimo mandar tudo para o ar
e deixar o mundo sem chão.
Declarações em pequenas frases
que não dá para ignorar e
muito menos ser como era antes.

domingo, 12 de junho de 2005

Separação


É estranho, ter que separar as coisas,
nossas bandeiras comuns...
nossas roupas comuns,
separar o sonho, os momentos... a dor,
a loucura... e mais que isto,
é ter que começar de outro jeito.
Arrancar do peito o projeto de feliz cidade..
E aliviar a dor...e depois de tudo...ainda sentir uma frustação,
uma vontade de compreender e acabar não entendendo nada,
e se sentir só completamente só...
ainda restam lágrimas, tantas lágrimas;
um vazio, uma solidão todas as solidões
O melhor a fazer é pensar no prático,
no real, na vida daqui pra frente.
Parece que no meio, no mais profundo do coração a certeza da única coisa que na vida
que se apresentou de forma definitiva, a separação!
Remexendo nas memórias escritas me redescobri,
hora alegre, hora profundamente triste.

sábado, 14 de maio de 2005

Eternamente

 

Hoje lendo o que nos escrevemos não consigo imaginar diferente nada, é como se as coisas estivessem no lugar, do jeito que tinha que ser e depois de 31 anos tenho a impressão que ainda há muito o que acontecer.
E logo que li sua proposta meus pensamentos foram inundados por idéias e imagens sem fim, nos imaginei o dia todo juntos num lugar tranqüilo, e nós dois conversando, conversando e escrevendo e rindo.
As cartas queimadas, as horas de telefonemas e mails, muitos mails.
Onde, em que lugar eu e você jovens? Viajamos uma única vez juntos.
Como serão as lembranças as histórias particulares que se cruzaram de alguma forma. Você foi o porto seguro e eu a tempestade em mar aberto, mas muitas vezes invertíamos os papéis, as vezes eu era o forte outras não.
Escrever será como num dialogo.
Uma curiosidade, não me recordo de nenhuma “nossa música”, e tínhamos?
Quer saber de uma coisa, você me devolveu um sonho que eu não pensava há muito tempo então te agradeço de novo pela sua constância.
E no início será como… Talvez
Todos estavam incomodados com nós dois que conversávamos por horas:
"Você, eu conheci numa festa de aniversário (mês de outubro, acho) de 1979…
Se lembra de quando me conheceu? Naquela mesma festa que falei acima? Ficamos conversando a noite toda. Falamos de tudo que nossa inexperiência (e nossa vontade de abraçar o mundo) de 15 anos poderia falar. Chega de nostalgia…
"As vezes também me lembro da época que éramos jovens e a única coisa que sinto é não ter aproveitado minha juventude,não o bastante, aos extremos como cabe à juventudde mas saudades também, ainda não tenho, acho que não deixei muita coisa para trás, vivi com certa intensidade e posso te dizer que depois dos 30 minha vida ficou cada dia melhor!!
Ler seu mail me emocionou muito, bastante mesmo! Naquela época eu já queria abraçar um mundo e não enxergava a um palmo do meu umbigo. Mas suas palavras me trouxeram de volta, foi como um filme…
Me devolveua alma, a esperança, e as lembranças de jovem, como éramos jovens!! Talvez não tenha levado  por todos esses mares, as lembranças e recordações, a amizade levei por que não precisa de nada em troca, sei que seremos assim por toda a vida…  agora pensei na vida, nas pessoas que conheci. Somos todos diferentes e loucos pela mesma coisa. Nem sei te dizer nada sobre o que é amar.
No fim terão letreiros e cartazes, como no cinema..
Não, não, melhor assim:
Somos cúmplices na loucura e lucidez à distância um do outro.
E você diz: – ‘eternamente’
Peraí isso é outra história. Acho que assim já está bom.
Agora é a sua vez de escrever … o proximo capítulo.

quinta-feira, 5 de maio de 2005

O que sei de silêncios

 
Mas importante do que se fala é o que não se falou.
O que é amor senão estar frágil em meio a um tiroteio,
no momento de se reconhecer comum e dispensável...
e o incomensurável torna-se alimento
imprescindível da contuinuidade
... e ceder ao fascínio de me expor
e, me supor mortal, nua e fulgás.
Os desejos se satisfazem dos acasos,
senão ao te ver partir e querer tudo, todas as emoções
porque não te amo ao momento em que me adoras.
Te sorrir. Te envolver, mas nada
tanto nada... que nem sei amar
senão a quem me odeia e assim por um único segundo
me esqueci da angústia,
dessa solidão que me devora de prazer.
Me desfaz, maltrata e ama
Num amor exclusivo, de delírios e sombras
tão frio que nem sinto o ardor do seu corpo aquecido ao sol.
Como uma dor pungente,que não dói,  goteja, de loucura e fantasia.
Entrego a cada palavra, pedaços do meu corpo, aos punhados,
como terra antes da chuva, pouco antes de se tornar barro,
para me transformar, tornar à unidade
expressa por mãos, que ocultam os segredos dos sonhos,
da verdade, do óbvio.
Nesta vontade de sair correndo, percorrendo a outra estrada,
a gruta... a água
os pássaros negros povoam que meus pensamentos.

domingo, 3 de abril de 2005

Devaneios


Que tristeza quando os dias passam e me vem à sensação de nunca mais. E o espírito ainda sonha longe. Melhor seria se tive aproveitado quando era jovem, que arrependimento das loucuras que não cometi. Dos amores que não me permiti viver. Dos silêncios! Onde meu sonho de amor... Se soubesse o que sei agora, hoje Teria ficado nua mais vezes. Teria beijado mais. Teria mais fotos minhas. Teria feito amor todos os dias e noites. Não teria desperdiçado um só momento. Teria comido mais jabuticabas, chocolates ao por do sol. Falado com estranhos... Embriagado-me de Prosecco com morangos. Teria sido menos ligth com a vida, menos econômica com o coração. Ficaria transparente nas emoções. Viajaria por terra, por ar e por mar, sempre em lugares diferentes. Seria inconseqüente, incoerente. Gritaria que amo mais vezes ou ao menos uma vez. Permitiria-me ser frágil, mimada. De que adianta estar viva senão para fazer o que se gosta? Permitiria-me o inesperado. Brincaria com o acaso. Seguiria a intuição... Caminharia de mãos dadas ao entardecer. Se soubesse o que sei hoje não teria permitido passar tanto tempo... Deixa pra lá isso são só devaneios.