domingo, 12 de junho de 2005

Separação


É estranho, ter que separar as coisas,
nossas bandeiras comuns...
nossas roupas comuns,
separar o sonho, os momentos... a dor,
a loucura... e mais que isto,
é ter que começar de outro jeito.
Arrancar do peito o projeto de feliz cidade..
E aliviar a dor...e depois de tudo...ainda sentir uma frustação,
uma vontade de compreender e acabar não entendendo nada,
e se sentir só completamente só...
ainda restam lágrimas, tantas lágrimas;
um vazio, uma solidão todas as solidões
O melhor a fazer é pensar no prático,
no real, na vida daqui pra frente.
Parece que no meio, no mais profundo do coração a certeza da única coisa que na vida
que se apresentou de forma definitiva, a separação!
Remexendo nas memórias escritas me redescobri,
hora alegre, hora profundamente triste.