segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ao envelhecer


Hoje não sei dizer qual é minha cor predileta,
Já foi verde e depois preto,
Ultimamente tenho usado branco.
Ainda adoro chapéu enorme e óculos azuis,
Echarpes, cachecol, lenços, pareos, fitas  e
panos ou trapos de qualquer tamanho,
faço coleção de tanto que gosto.
E quando eu me declarar velha,
e nem imagino como isso acontecerá,
ai sim, vou usar perucas coloridas
e vagar pelas ruas e praças brincando com todos;
rindo e sorrindo de quem me achará louca.
Da minha aposentadoria terei somente o arrependimento 
de não ter pensado no futuro,
porque apostei alto que minha vida,
apostei que ela não se estenderia por tanto tempo assim.
Pois só me alimentei de chocolates, laranja,
damasco e cerejas e claro de queijos
Viverei um lugar de calor, mar, sombras e  sol,
alias so viverei dias de sol
quando chover me mudo para o inferno,
se existe não sei mas, com certeza não chove lá.
Será que usarei vermelho finalmente?

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Il desiderio di viaggiare

 

“Non ho girato tutto il mondo,
ma ho la sensazione che la mie vita
nin abbia sempre seguito i sentieri battuti
e proprio per questo potrebbe interessare
anche ad altri.
Dovrei uindi essere definito un'anima irrequieta e
senza radici, una de quelle persone la cui
" aspirazione più profunda è il desiderio di viaggiare."
Fino ai quarant'anni non avevo mai vissuto più di qualche
anno allo stesso indirrizzo.
Fino alla stessa eta sono riuscito a evitare de avere um "lavoro a tempo indeterminato".
La vita, pensavo, dovrebbe al massimo
essere intercallata da virgole, punti e
virgola e puntini di sospensione, e lo penso ancora.
Il punto fermo arriverà ogni caso, un giorno o l'altro.
Per molto tempo non o posseduto niente: sola una barca;
gran parte  degli  ultimi anni li ho passato fuore.
Per sei anni lo vissuto a bordo
della mia barca a vela, e se devo essere sincero,
non sono stato così felice come allora.”