domingo, 22 de julho de 2012

Os segredos que compartilhamos

 

 

Casa do Ze  no meio da reforma

É verdade que  passamos a vida nos despedindo de pessoas  queridas, e que também não nos acostumamos com isso nunca.
Viver não será morrer um pouco a cada dia, mas esquecer que esse é o destino de todos nós.
Tínhamos sonhado com uma viagem ao Japão, outro salto paraquedas e lógico mais um monte de pequenas vontades.
Nos vimos no dia do seu aniversário esse ano, e havia um sorriso nos seus lábios  quando nos vimos,  conversamos, rimos.
Quando te conheci  foi amizade a primeira vista, a cumplicidade e o carinho que vc nos acolheu conquistou nossas almas e corações, como era fácil ajudar e ser ajudado por vc.
Com o tempo e o convívio fomos estreitando nossa amizade, conversas por horas a fio, de tudo e de nada, mas principalmente de lembranças suas, quando vc se deixava levar pelos caminhos da saudades e me presenteava com suas histórias complicadas, as vezes divertidas e até confusas. Estávamos sempre às voltas com uma comidinha especial, uma receita nova, ou um vinho para acompanhar essas horas de conversas sem fim.
E lógico das viagens decididas assim de última hora para Mauá, Paraty e São Sebastião.
Compartilhamos  bons momentos de amizade verdadeira.
Vou sentir falta da nossa troca de correspondência, dos fins de tarde, da conversa fiada, dos jantares, das viagens  como a de Mauá que foi super legal, até o carro quebrado e termos que dormir em Resende, a pizza fria de noite, a volta pra Angra de ônibus e da sua amizade bondosa.
Da última vez que nos vimos havia um sorriso no seu olhar, e falamos de tudo ao mesmo tempo, rimos e vc reclamou como sempre dos pequenos detalhes do cotidiano, era só vc sendo vc mesmo. Depois de algumas horas, com o coração explodindo de saudades adiantadas, nos despedimos pela última vez, vc me abraçou forte, como se vc ainda fosse forte com seus  poucos quilos que te mantinham em pé, chegou perto do meu ouvido e me disse adeus. Nos olhamos e soubemos naquele momento que seria para sempre aquele adeus.
Ainda na porta vc me deu conselhos sobre minhas viagens e trabalho, eu acenei de volta agradecendo e  quando a porta do elevador fechou, meus olhos e meu coração choraram silenciosamente.
Agora de muito longe me despeço de vc novamente com lágrimas e um aperto no coração.
Que saudades da nossa amizade única.
Zé hoje, pensando em vc fiz seu risoto predileto, bom apetite!

Nossos banquetes!! João, Chris, Beto e Zé na casa de Ivan e Egle

Viagem a S. Sebastião na casa da Agis

Viagem à V. de Mauá, Chris, Zé, Doris e Zurawel

 

PAsseio em PAraty, com Mara, Hélio, Josi, Chris e Zé

bracuhy (2)

 

Poker se divertindo no bracuhy com o Ze