Sinto como se o tempo estivesse esgotando
saindo pelas frestas das janelas,
entres os dedos, de baixo da porta
mais nada me anima;
aguardo numa espera que me angustia,
numa vida que não quero
uma rotina que me consome
e me faz ver somente os limites
não saio do lugar, não me mexo
minha mente ainda tem pequenos desejos e
planos, mas meu corpo esta estagnado,
conformado, deformado
quero mover, correr, partir
mas essa letargia me mantém refém
da paralisia que é minha vida agora.
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