domingo, 5 de junho de 2011

Dia dos namorados

 

Lendo uma frase da minha sobrinha no twitter me lembrei desse caso a respeito do assunto do título do post.
Tenho uma amiga de infância que mora em outra cidade, ela ia se casar no dia 13/06 (faz muito tempo isso),  na véspera do casamento não tinha nada programado, então resolvemos sair só nós duas mesmo, uma vez que moro longe e nos vemos pouco, pra comemorar a despedida de solteira dela,  tomando uns ‘chopes’, até ai tudo bem comum.
Tentamos uns bares e pizzarias e nada de vaga, era uma sexta-feira, tudo lotado, depois de meia hora rodando de carro, conseguimos um barzinho, que só tinha lugar no balcão, ficamos lá conversando, rindo e colocando as fofocas em dia, tinha tempo que não nos víamos, lá pelo 3º chopp percebemos  que estávamos sendo observadas com alguma insistência principalmente pelos garçons e o barman. Olhamos em volta e só tinham casais, nas mesas vela e pequenos arranjos de flores. Nessa hora caímos na gargalhada,  nos lembramos que era dia dos namorados.. não é que nessa hora o barman que também era o proprietário do bar, colocou vela e flores pra gente,  aproveitou a deixa e disse: Uma rodada free pra vocês porque são o primeiro casal gay que vem aqui comemorar o dia dos namorados desde a inauguração, vocês duas lindas demais pra serem namoradas, um desperdício, ( quanto preconceito ainda).
Continuamos a rir só que agora da cara “do crente que sabe tudo” barman, afinal festa de despedida de solteira é pra se divertir!!
Pra encerrar com a ditadura comercial de comportamento social do " ter que " encaixar no padrão, como disse minha sobrinha @gabiamarals:
“Porque eu tenho que passar o dia dos namorados com um namorado? Eu passo o dia do índio com um índio? NÃAAO

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