Perdi o barco que faz o transporte para Alcântara, ele sai muito cedo às 7h da madrugada, quem me conhece sabe o quanto eu amo acordar cedo, mas nesse dia corri ,cheguei lá às 6h55, mas já estava lotado. Tinha um catamarã que sairia uma hora depois. Fui conversar com o dono do barco para ver se iria a vela ou com o motor de popa de 25 HP.
Conversa vai e vem, me informou que ia velejando. Me convenci e embarquei, não antes de contar que também velejava e que morava num veleiro e patatipatata (mea culpa - falo muito mesmo).
Depois que saímos do porto e o barco pegou velocidade o comandante me chamou e me deu o leme e disse o rumo, ‘ali naquela ilha mais alta’.
A vantagem que na Baia de São Marcos sempre tem vento na mesma direção - través - e a correnteza forte da maré vazando seus 6m.
Quando o comandante sumiu pra dentro do barco, houve um silêncio e desconforto geral, uma passageira pegou a direção do barco. Todos se olhavam e havia um burburinho no ar.
Levei o barco por meia hora, que planava, e eu me divertia.
Então devolvi o leme para o dono do catamarã e ouvi um suspiro coletivo... morri de rir!
3 comentários:
Isso mesmo sua danadinha! Desfrute, deleite-se, desfrute, assim deve ser a maneira de devorar o prato da vida!!!!!
Sergio
Foi ótimo ter lido seu livro antes de ir para o maranhão, aproveitei muito as dicas de alcantara, barrerinhas, rio novo, tutoia e o delta do parnaiba.
Bons ventos meu amigo
Chris
concordo em gênero, número e grau com o Sergio, a vida está aí para ser saboreada a cada instante, bjs
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